Veja a entrevista da Demi pra revista Self

|
Como já aviamos postado no blog, Demi Lovato é a capa da revista Self de Agosto. A diva deu entrevista e a tradução dela você confere aqui!


SM: Como os seus amigos te ajudaram a permanecer saudável?
 
DL: “Eu rodeio-me de pessoas que tomam decisões positivas e que têm outros interesses além de ir a clubes e se embriagarem. Eu e os meus amigos apoiamo-nos mutuamente, e eu amo convidá-los para assistir  televisão. Eu adoro Law & Order – mesmo que isso me faça querer sair e inspecionar todos na rua para ver se alguém é um assassino em série!”



SM: Como é a tua relação com a SelenGomez?
DL: “A Selena e eu já não somos tão próximas como costumávamos ser, mas ela sempre terá um lugar no meu coração.”


SM: Como é ser a jurada mais jovem do X Factor?
DL: ”É tão divertido. Eu torço por todos. Digo, não é a melhor sensação quando tu estás a ouvir alguém e sendo adulada. Mas quando a confiança de uma pessoa é magnética, eu não tenho que ouvi-la e pensar, ‘essa rapariga tem algo’.”



SM: O que você faz para se manter forte e em forma?

DL: ”Eu faço exercício cerca de cinco a seis dias por semana para tranquilizar a minha mente, não para perder peso. Eu alterno entre correr alguns quilômetros ou ir de bicicleta de Santa Monica até Marina Del Ray. Eu também amo fazer boxe ou, quando estou magoada, yoga. Às vezes, eu vou fazer meditações onde eu possa conversar com o meu instrutor. Isso ajuda-me a conectar-me com o que eu estou sentindo.”


SM: O que você aprendeu na reabilitação?

DL: “Eu passei os últimos dois anos a recuperar-me de um distúrbio alimentar, problemas como a minha automutilação e a minha bipolaridade. Ao contrário de uma pessoa que não tem esses problemas, eu tenho que trabalhar isso todos os dias. Sou lembrada disso toda que vez que como ou me sinto triste.”


SM: Por que você tornou público o teu distúrbio alimentar?

DL: “Quando eu era mais nova, idealizava a magreza e não tinha ninguém a falar sobre transtornos alimentares. Eu quero que as raparigas saibam que não há problemas em crescer e aceitar as mudanças corporais. Quero alertá-las de que certas coisas que talvez elas façam para perder peso podem ser literalmente perigosas.”



SM: As pessoas nunca falam sobre automutilação. Você poderia explicá-la?

DL: “Algumas vezes eu estava tão ansiosa, que sentia como se estivesse deixando o meu corpo e que se eu não fizesse algo para parar isso, iria explodir. Eu automutilava-me para tirar a minha mente dessa ideia. Eu simplesmente não ligava para o que iria acontecer. Eu não tinha medo algum.”

SM: Como foi ser diagnosticada com bipolaridade?

DL: “Descobrir que eu tinha um distúrbio emocional ajudou-me a montar as peças do quebra-cabeças. Eu lembro-me de estar no autocarro da minha turnê pensando ‘a minha vida é tão maravilhosa, mas eu estou tão depressiva. ’ Mas daí alguns dias depois, eu sentia-me no topo do mundo. Era muito confuso. Quando eu recebi o diagnóstico da bipolaridade, a minha vida passou a fazer mais sentido.”



SM: O que você faz quando se sente mal?

DL: “Eu tive um dia muito difícil esta semana. Eu estava a viajar e não estava a comer saudavelmente ou a exercitar-me. Quando estou cansada, eu fico impaciente e frustrada. Eu costumava encarar dias assim dizendo ‘ugh, hoje tem sido tão péssimo, gostaria que isso acabasse logo. ’ Agora, eu sei que as coisas podem melhorar.”



SM: Qual é a sensação de ser uma porta-voz da campanha anti-bullying “Love is Louder”?
DL: “Quando eu tinha 12 anos, sofri bullying. Não foi físico, mas às vezes eu dizia para as taparigas, ‘Batam-me! O que vocês estão fazendo verbalmente e online é muito pior.’ Foi por isso que muitos dos meus problemas saíram do controle. As coisas com as quais elas me insultavam, estarão presas a mim para o resto da minha vida. Mas isso também me deixa mais forte. Comentários maus não me afetam mais da mesma maneira que antes, porque agora estou mais confiante. Se eu ler algo onde alguém me chama de vadia, eu sei que eu não sou então apenas rio disso.”

SM: Você está muito mais feliz do que no passado?

DL: “Com certeza! Podes optar por trabalhar em busca da felicidade ou não. Eu costumava esperar ela vir até mim, mas é preciso fazer mais do que ver um terapeuta uma vez por semana. Eu tiro tempo para mim mesma e medito. E estou sem usar o meu telemóvel há três meses. Subconscientemente, era como uma muleta. Quando uma sala fica em silêncio, o que tu fazes? Pegas no teu telefone! Agora posso me sentar e conversar com as pessoas.”


Nenhum comentário

Postar um comentário

 

Jornal Beijos Copyright © 2013 Layout por Mayara Sousa